Às margens dessas linhas
Que por entre diretrizes,
Sabe lá, do que te dizes.
E desta vida condicionada
Por estas questões surdas,
A questão de não existirem.
Um tiro dentro do olho,
Cegueira que os próprios
escapam
Dentro de desígnios áureos
Qual tal tremendo breu na
entrada
Flagelam personalidades
austeras.
A utopia do historiar
paralítico
Que corre na consciência
E sabe de si mesmo.
A falta do próprio
conspecto.
E tem por si mesmo
Carência de sua resposta.
O vivente da clausula
póstera
Num réquiem da própria
ciência
No simplesmente soar do
''Nada''.
Na beira um espirito em
decadência
Disposto a servir aos poetas
clemencia
A se interpor que os porquês
se renovam.
Sabe se lá, sê vindouro
agora
Tem nas mãos o amarelo ígneo
Nos olhos obscuros de
verdade.
Tem de pôr na vida vírgulas
E mais parágrafos entre os
pontos...
No ser do mundo, sua
província.
Tens na vida todo amor
E se não tens de alguém amor
Os olhos rubros em ardor
Sabe da vida tanto mais
Que é não amar porque te amam
Amas o próprio amor que não
tendes.
Ser na vida, um indefinido
Ser quem tudo sabe e soube
Ser tudo ou nada que o tudo
coube.
Pensar que a toda vida é
absoluta
Encurtar outros pés pros seus
A vida é um supor
inesgotável.
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