Ilhado na contiguidade
Remeto a contumácia
Á fluir ao condensado
A coisa, diretriz inalcançada.
Na quimera dantesca lancinada
Amor que a saudade silencia
Num vazio maior acrescido
Raia o coração sucinto.
Efêmero tempo que te tive
Poesia na fenda inacessível
A dor do poeta é intransitiva.
Pesaroso ser de insistir sozinha
Sublime amor quando desperta
E diz ainda de não ser minha.
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