sábado, 11 de outubro de 2014

CCIV

Ilhado na contiguidade
Remeto a contumácia
Á fluir ao condensado
A coisa, diretriz inalcançada.

Na quimera dantesca lancinada

Amor que a saudade silencia
Num vazio maior acrescido
Raia o coração sucinto.

Efêmero tempo que te tive

Poesia na fenda inacessível
A dor do poeta é intransitiva.

Pesaroso ser de insistir sozinha

Sublime amor quando desperta
E diz ainda de não ser minha.

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