Vejo-me na terra dos olhos teus
Nos instantes, areais á que olhastes
Potestade surreal de lhes caberem
Cariciando mundo dos medos.
Deserto, sóis jazz do que já foi tudo
O inferno é sorte de se ter no mundo
Meado de odes, purpuro, ser prematuro
Ser dos escritos das criptas excedida.
O corpo definha, o lodo inescrupuloso
Rente o vento flácido a moer o músculo
Na Morte da brisa e o andar escrúpulo.
A medida de que irás partir , vais durar
Que há poesia que dure mais que um dia
Na furta vida e os olhos duros á solicitude.
Nenhum comentário:
Postar um comentário